“Eles existem, sim: o avanço dos LGBTQIA+ conservadores no Brasil”
Por Betoh Cascardo

Nos últimos anos, um movimento silencioso — porém cada vez mais forte — vem ganhando espaço nas redes sociais e no debate político nacional: a ascensão de pessoas LGBTQIA+ que se identificam com os valores da direita conservadora. Sim, gays de direita existem, e mais do que isso: estão organizados, se fazendo ouvir e mostrando que diversidade também é pluralidade de pensamento.
Enquanto parte da comunidade LGBTQIA+ ainda reproduz discursos homogêneos, muitas vezes calcados na militância progressista, uma nova frente de influenciadores, pensadores e ativistas vem rompendo esse padrão, defendendo pautas como família, fé, monogamia, bons costumes e liberdade individual — sem abrir mão de quem são.
As vozes que ecoam a nova direita LGBTQIA+
Sophia Barcllay

Sophia Barcllay (@barcllay) é uma das figuras mais carismáticas do movimento. Mulher trans, ela tem usado suas redes sociais para defender princípios conservadores com coragem e inteligência. Com vídeos e publicações firmes, Sofia desmistifica a ideia de que a direita não acolhe pessoas trans.
Suellen Rayanne

Suellen Rayanne (@transdedireita.sp), de São Paulo, também conhecida como “a trans de direita”, é outra voz de peso. Com uma atuação destacada nas redes, Suellen já foi candidata a vereadora e hoje defende abertamente pautas como liberdade econômica, responsabilidade social e a importância da família tradicional. Sem se intimidar, ela enfrenta os ataques com altivez e argumentação. Um verdadeiro exemplo de quem é muito bem resolvida e feliz!
Firmino Cortada

Firmino Cortada, (@firminocortada) por sua vez, vem conquistando o público, com seus vídeos carregados de lucidez e sarcasmo. Ele é um dos maiores nomes da nova geração de influenciadores LGBTQIA+ alinhados à direita. Com mais de1M de seguidores apenas no Instagram, seus conteúdos geram milhões de visualizações, especialmente por trazerem uma crítica social afiada e direta ao ponto, que foge da militância tradicional.
Betoh Cascardo

Betoh Cascardo, (@betohcascardo) jornalista e colunista renomado, também é um dos grandes representantes desse movimento. Gay assumido e conservador convicto, Beto é conhecido por seu posicionamento firme, sempre pautado pela ética e pelo compromisso com a verdade. Em suas colunas, destaca a importância da união, da monogamia e da reconstrução do valor da família como base para a sociedade.
Perfis que fomentam o debate
João Vicente Lobo e Ygor Czovny

@gayscomlucidez, comandado pelos doutores João Vicente Lobo e Ygor Czovny, é um dos principais canais de articulação dessa nova direita LGBTQIA+. O perfil promove reflexões profundas e bem fundamentadas, sempre com o objetivo de elevar o debate público e combater o vitimismo ideológico.
@direitaopressao, perfil administrado por um homem hétero, também tem conquistado um público fiel. Ele é um dos grandes aliados da comunidade LGBTQIA+ conservadora e se destaca pelo respeito e apoio incondicional a esses grupos. O conteúdo do perfil é variado, sempre com uma pegada crítica e bem-humorada.
Mais do que resistência: representatividade real
O movimento LGBTQIA+ conservador não busca polarizar, mas mostrar que a vivência LGBTQIA+ é múltipla. Essas vozes estão rompendo bolhas e se posicionando com clareza, defendendo que é possível ser gay, lésbica, bi, trans ou travesti e ainda assim prezar por valores familiares, fé, ética e responsabilidade.
Ao contrário do que muitos imaginam, não há contradição entre a orientação sexual e o conservadorismo. O que se vê é uma nova geração de brasileiros que não aceita mais ser encaixada em estereótipos políticos e exige o direito de pensar por si mesma.
“A liberdade só é real quando pode ser vivida em sua plenitude, sem discriminação de gênero, credo ou raça.” – conclui Betoh Cascardo
Por Betoh Cascardo
O texto não reflete necessariamente a opinião da Revista Grandes Negocios