Problemas auditivos crescem no Brasil; novo Espaço da Audição traz aparelho à prova d’água e IA
Especialista Ariane Bonucci explica motivos e mostra inovações da maior rede de atendimento do país
No Brasil, 10 milhões de pessoas enfrentam problemas auditivos, enquanto 2,7 milhões não ouvem nada. De acordo com dados do IBGE, esse número tende a aumentar. A previsão da Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que uma em cada quatro pessoas terá problemas com a audição até 2050. “O uso indevido de fone de ouvido é a principal causa de perda auditiva atualmente. Além disso, em um futuro não muito distante, a poluição sonora será a principal poluição no mundo”, explica a fonoaudióloga Ariane Bonucci (@fgaarianebonucci) ao elucidar uma das principais causas.
A especialista também destaca as consequências da perda auditiva e do diagnóstico tardio, além de alertar sobre a falta de atenção dos brasileiros quanto ao tema. As pessoas levam em média sete anos para procurar o tratamento após o diagnóstico da perda auditiva, gerando consequências na capacidade de ouvir e no desempenho do cérebro. “O uso dos aparelhos auditivos atuais colaboram para reduzir o isolamento social e o risco de desenvolvimento de demência, já que a perda auditiva é um dos principais fatores de risco para a doença”, prossegue Ariane.
Lançamento do novo Espaço da Audição inclui novas tecnologias e profissionais para atendimento:
Mas uma solução pode estar nos novos aparelhos auditivos que estão sendo lançados em São Paulo e chegam para todo o país. Bonucci, por exemplo, é sócia do Espaço da Audição (@espacodaaudicao), empresa que inova na área e tem a maior rede credenciada do país, com especialistas renomados que podem auxiliar cada cliente de forma personalizada. A marca, que antes atuava como fornecedora, hoje volta a atender o público geral.
Com mais de 50 mil itens vendidos, uma das opções atuais do Espaço – que atua como varejista em conceito multimarcas – são os aparelhos à prova d’água.
Assim, a terceira idade, por exemplo, pode aproveitar melhor a hidroginástica, que propicia força muscular, flexibilidade articular e o treinamento de habilidades como equilíbrio e coordenação motora. Os praticantes de atividades físicas podem receber tantos benefícios quanto quem poderia esquecer de retirar o aparelho no banho, danificando-os. “Além disso, essa nova modalidade protege contra a exposição à chuva, por exemplo, e essa máxima resistência à água ainda colabora para a durabilidade do aparelho”, conclui a fono.
Novo sistema antiqueda e teste de audição online:
Outra novidade do local é o sistema de antiqueda, que notifica um responsável caso o usuário sofra algum impacto, aumentando a segurança do indivíduo. Uma pesquisa da Universidade Johns Hopkins indicou que pessoas com perda auditiva leve são quase três vezes mais propensas a sofrer quedas. A cada aumento (10 decibeis) na perda, as chances de queda subiram 140%.
O novo formato do Espaço da Audição dá, portanto, esse suporte principalmente para os idosos, já que, de acordo com estudos publicados na revista científica Journal of the American Medical Association, cerca de 40% das pessoas acima de 65 anos possuem algum grau de perda auditiva.
O Espaço da Audição também facilita o diagnóstico, disponibilizando uma ferramenta online para avaliação inicial. Esse recurso, que se encontra no site da marca, ajuda a identificar dificuldades na percepção de sons do dia a dia, como o canto dos pássaros, o som da chuva ou sons de fala. Embora não substitua uma audiometria completa, que também pode ser feita através da rede credenciada do Espaço, a triagem online pode ser o primeiro passo para um diagnóstico mais detalhado.
Os profissionais credenciados da marca avaliam e selecionam os melhores aparelhos de forma personalizada e humanizada.
Para o otorrinolaringologista Dr. Luciano Moreira, o avanço das tecnologias e a conscientização estão mudando a percepção sobre perda auditiva. “No passado, ainda era comum que os médicos considerassem como natural, que surge com a idade. Atualmente, graças ao entendimento das possíveis complicações decorrentes da deficiência auditiva, essa não é mais uma conduta aceitável”, conclui.