Gabi Camisotti brilha no palco carioca com sua atuação em “Bertlejuice”
Gabi Camisotti é um nome que tem ganhado destaque no cenário teatral carioca. Como uma das artistas mais talentosas de sua geração, ela tem impressionado o público com suas performances arrebatadoras. Atualmente, Gabi está atuando no aclamado musical “Bertlejuice” ao lado de Eduardo Sterblitch e de um elenco de peso.
Em uma breve conversa comigo, Gabi compartilhou sua empolgação em fazer parte desse projeto teatral tão grandioso. Ela revelou que interpretar um personagem tão complexo e cativante como o de “Bertlejuice” tem sido um verdadeiro desafio, mas ao mesmo tempo extremamente gratificante. Gabi acredita que o teatro é uma forma única de expressão artística, capaz de transmitir emoções genuínas e conectar o público de uma maneira profunda.
Sua dedicação e talento no palco têm sido reconhecidos não apenas pelo público, mas também pela crítica especializada. Gabi recebeu elogios por sua versatilidade, expressividade e pela capacidade de se entregar completamente aos personagens que interpreta. Sua presença em “Bertlejuice” tem iluminado o palco da Cidade das Artes e deixado uma marca indelével nos corações dos espectadores.
1- o que é mais difícil num musical de terror?
Olha, não sei se classificaria o Beetlejuice como um musical de terror. Assustador? Talvez? Por que aí sim: você vai tomar vários sustos assistindo. Mas tudo isso encharcado de humor e choque: muita reflexão. Desafio você a assistir a peça e não sair com um olhar diferente sobre a vida…e sobre a morte também, rs.
2 – como tem sido a parceria com o Eduardo?
Vou confessar uma coisa aqui: foi muito difícil. Muito difícil fingir normalidade em contracenar olho no olho de um dos artistas que mais admiro e que é uma inspiração pra mim. Então, sei que é clichê, mas definitivamente eu vou pra aula toda vez que entro em cena com o Edu.
3- o que tem de diferente em se apresentar no RJ? Qual o seu lugar predileto?
Você ter um marzão desse no quintal deixa tudo mais leve, né? Eu adoro praia, tem tudo a ver comigo. Agora, é necessário o dobro de disciplina também pra estabelecer uma rotina de estudos e alimentação sem cair na tentação de querer aproveitar a cidade o tempo todo.
4 – Quais os próximos projetos?
Estudar. Sempre. Sou uma artista em construção e sei o quanto o estudo e constante absorção de arte devem ser minha prioridade no momento. Tenho alguns projetos ja encaminhados com parcerias incríveis mas que vou deixar no suspense… Paralelo a isso eu sou idealizadora e diretora de um projeto social chamado “Cena 1“ que visa democratizar o estudo de teatro musical para jovens de todo o Brasil. São dezesseis talentos por ano que são selecionados mediante audição nacional. Estamos entrando no nosso quarto ano agora e me enche de orgulho. Além disso, estou construindo meu caminho como produtora com a 7.8 Produções e a MoCa que em breve virá com novidades!
5 – Como vc fez para interpretar a personagem?
Foram necessários alguns meses de preparação, tanto para a Sky – uma personagem comigo com um beat de cena muito específico- quanto para Lydia que carrega a parte dramática do show. Sou completamente apaixonada pelo humor oitentista que o filme, e por consequência o musical também, bebem muito. Então assisti filmes como ”A Morte Lhe Cai Bem“, ”Estranho Mundo de Jack“, “Heathers“, para pegar a vibe desse Humpe sombrio. E também muita troca com a Ana Luíza e Lara, esses monstrinhos que dividem a personagem comigo.
Além de muitas aulas de canto com meu mentor Rafael Villar
6 – Você viu o filme ou o musical na Broadway?
Eu vi os dois! Algumas vezes, rs. Não cheguei a conseguir assistir na Broadway mas consegui uma gravação do musical praticamente completo. Cantei muito no chuveiro antes de cantar no palco da Cidade das Artes. Nunca pensei, eu tô vivendo um sonho.
Por Betoh Cascardo
O texto não reflete necessariamente a opinião da Revista Grandes Negocios