Iza Potter revela que “a solitude de sua travestilidade transformou a sua vida”

“Para me sentir amada basta eu me amar! Hoje, a Iza Potter se ama, eu não espero que me amem, isso basta e isso me basta”. Izabelli Potter, defensora dos direitos LGBTQIA + e influenciadora digital, é a dona desse “amor próprio de milhões”, que passou a transbordar em sua vida desde que ela aprendeu a “se amar” e a “viver consigo mesma”!

Mas engana-se quem pensa que isso sempre foi assim! Para se amar em primeiro lugar, Iza Potter amou o próximo inúmeras vezes e em todas, o resultado foi desastroso! Em recente entrevista a um podcast, a Travesti HIV+ revelou que “a sua travestilidade foi um problema para esses amores pois os relacionamentos sempre terminaram em um caos, afinal de contas, um não pôde lhe assumir, o outro lhe trocou por uma mulher cis (aquela que nasceu com sexo biológico feminino e se identifica como mulher) e um tirou a própria vida em virtude do preconceito que sofreu e ela ainda foi proibida de ir ao funeral dele porque a família não queria que ela estivesse presente”.

Após todos esses acontecimentos marcantes, houve uma “virada de chave” na vida de Izabelli que ao pensar em “como se permitiria amar?” ou “como viveria depois de tantos traumas?”, concluiu que isso somente seria possível se ela “se amasse”! Atualmente, a podcaster do “Bom Dia Bicha” encara o assunto “amor” com naturalidade e chega a dizer “se vier, veio”, pensamento bem diferente de outrora, quando ela se “pressionava a ter que amar uma outra pessoa” justamente por permitir que a carência tomasse conta de seus sentimentos e que, por muitas vezes, foi a responsável por lhe colocar em apuros, como por exemplo, se relacionar com homens que lhe agrediam fisicamente ou através das palavras.

Hoje, Izabelli Potter entendeu que “a solitude de sua travestilidade transformou a sua vida”.

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