Mc Trans revela em desabafo como é pertencer ao candomblé
A cantora e apresentadora Ana Victoria Monforte (Mc Trans) recentemente fez uma série de stories em seu perfil do Instagram desabafando o medo de expor sua religião, a multiartista procurada por nós, explicou melhor em primeira mão o assunto.
“As pessoas me vêm falando de Deus mas não sabem minha trajetória, venho de um berço evangélico e na minha adolescência fui iniciada na religião, meu caminho foi muito longo até chegar onde estou, décadas se passaram e hoje morando em São Paulo meus guias e Dona Navalha me levaram ao Pai Tiago D’Ayra, ele é ramificação, Ile olá omi opo araka, filho de pai Cláudio de Osun, pai Karlito de Osumare e mãe Carmem de Osum. Fui recebida com muito amor e, nossa, que energia! Meus irmãos acolhedores Dona Dama Da Noite me reencontraram, e o melhor, me senti à vontade para falar sobre o assunto, detesto intolerância religiosa e há muitos anos procurei pela casa que hoje estou, sou antiga no Asé, porém me sinto dentro de uma verdadeira revolução. Vale ressaltar também que a transfobia nos persegue nas religiões de matriz africana e estar em paz, acolhida e com meu gênero respeitado, não tem preço” – diz Ana Victoria Monforte (Mc Trans)
Pai Tiago, além de babalorixá, é um amigo próximo e acompanha a Mc em sessions de estúdio, devido a isso foi criada uma música em homenagem a sua Moça.